Mais de 700 Processos por Hora

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina recebe, em média, 771 novos processos por hora útil e julga 287 processos por hora[1]. Uma verdadeira produção em larga escala de julgamentos.

A grande pergunta é: Com todo esse volume de processos, os fatos e provas são analisados de maneira criteriosa?

Com o passar dos anos, foi possível perceber que o Judiciário perdeu gradativamente a capacidade de julgar de maneira efetiva os casos que lhe são propostos diante da própria morosidade do julgamento, ou por incongruência nas decisões, diante do grande volume de julgamento que são necessários para não colapsar o sistema. A consequência disso é que, muitas vezes, uma sentença não resolve problema do cliente, ou até mesmo agrava o problema.

Ter um direito violado ou ser demandado em uma ação judicial para cumprir uma obrigação excessiva e, como primeira opção, enfrentar anos de litígio em busca de uma sentença favorável não é uma escolha coerente — ainda mais considerando que, para o Judiciário, será apenas mais um processo em meio a tantos outros.

Com a percepção de que o cenário do Judiciário brasileiro para os próximos anos não é dos mais promissores para a resolução efetiva dos conflitos, nós do Talita & Uriel Advocacia, buscamos nos especializar em técnicas de negociação para resolução de disputas. Assim, todos os casos são inicialmente avaliados quanto à viabilidade de negociação, para resolver de fato o problema do cliente de maneira eficiente.

Tanto casos não judicializados quanto aqueles já em trâmite no Poder Judiciário são passíveis de negociação. O procedimento de negociação pode parecer uma inovação no Brasil, mas, em países como os Estados Unidos, Itália e Canadá, é uma prática consolidada, com estratégias bem definidas para evitar que disputas se transformem em conflitos judiciais prolongados.

A resolução de disputas por meio da negociação, além de ser economicamente menos custosa do que um processo judicial, entrega resultados muito mais rápidos. Todos os detalhes do caso são ajustados ao longo do procedimento, fazendo com que o resultado final seja mais condizente com as expectativas das partes envolvidas.

E se a negociação não der certo? Nesse caso, como todos os pontos de discussão e provas já foram levantados e analisados. O processo judicial se torna muito mais eficiente, restringindo-se a discutir apenas o ponto específico que não pôde ser resolvido pelas partes.

Portanto, o objetivo desta mensagem é apresentar o atual cenário do Judiciário e demonstrar a existência de uma solução eficiente, baseada na negociação estratégica, que possibilita resultados mais céleres, econômicos e satisfatórios para todas as partes envolvidas.


[1] https://www.tjsc.jus.br/web/imprensa/-/tj-celebra-o-dia-da-justica-com-programas-pioneiros-queda-do-acervo-processual-e-foco-na-efetividade-?redirect=%2F

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